PÚBLICO ALVO
Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental
METODOLOGIA
- No primeiro momento pedir aos alunos que leiam a fábula escrita na forma de texto narrativo e a fábula escrita em forma de poema individualmente, após fazer a leitura coletiva (mesma história para ambos os textos);
- Explanação do significado de cada texto: texto narrativo e poema;
- Troca de idéias sobre os textos com a seguinte pergunta oralmente: Qual das duas versões apresentadas na história exige do leitor maior atenção durante a leitura? Por Quê?
- Leitura da fábula em forma de texto narrativo por uma aluna (narradora);
- Jogral da fábula em forma de poema pelos alunos – meninas declamam o primeiro verso, meninos o segundo verso;
Obs.: Fábula é um tipo de narrativa que transmite um ensinamento e que quase sempre termina com uma moral – uma lição. Os personagens das fábulas são animais que falam e se comportam como seres humanos
OBJETIVO
Promover a reflexão e a conscientização sobre a importância de ajudar as pessoas sempre que puder, oferecendo a mão, não importa quem seja a pessoa, pois nunca sabemos o dia de amanhã, podemos nós precisar de ajuda. Gestos generosos resultam em solidariedade. Mostrar que a mesma história pode ser trabalhada ou contada de maneiras diferentes transmitindo o mesmo ensinamento e que através dessas maneiras a história fica bem interessante e atrativa no momento de leitura, além é claro do conhecimento que adquirimos quando executamos a leitura, seja essa através de livros, revistas, jornais ou até mesmo folders de propagandas.
LEITURA DA HISTÓRIA EM FORMA DE TEXTO NARRATIVO
Texto narrativo é um texto no qual é contada uma história, através de um narrador, que pode ser personagem ou observador.
Um texto narrativo geralmente é organizado da seguinte forma:
- Introdução (começo, início): Os personagens e o espaço são apresentados (quem é a personagem, onde está, o que está fazendo, como se viu em uma situação difícil);
- Estabelecimento de um conflito (meio): Esse acontecimento modifica a situação apresentada e desencadeia uma nova situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade de personagens e acontecimentos (conte como a personagem sentiu-se, os apuros que passou e o que ela fez para disfarçar);
- Conclusão (fim): Solução do conflito, o que nem sempre significa um final feliz (finalizar a história contando o que a personagem precisou fazer, que decisões precisou tomar para sair dessa situação).
Entretanto, uma narração é bem livre e pode ser organizado de formas diferentes, dependendo do estilo de texto.
Exemplo:
O LEÃO E O RATINHO
Certa vez, dois ratinhos estavam brincando na floresta e um deles, sem querer, pulou em cima de um leão que estava deitado dormindo. O leão acordou e agarrou o ratinho.
O ratinho implorou ao leão que o perdoasse, pois não tinha feito aquilo de propósito. O leão achou que não seria digno dele matar o ratinho, e deixou-o partir.
Alguns dias depois, o leão caiu numa armadilha. Ele rugiu e urrou tão alto que o ratinho ouviu e foi ver o que acontecera.
Quando viu o leão preso na armadilha, o ratinho disse-lhe para não se preocupar, pois iria retribuir sua generosidade. Começou a roer os nós e as cordas até que, afinal, conseguiu libertar o leão, que pôde voltar para a floresta.
LEITURA DA HISTÓRIA EM FORMA DE POEMA
Um poema é uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes.O poema destaca-se imediatamente pelo modo como se dispõe na página. Cada verso tem um ritmo específico e ocupa uma linha. O conjunto de versos forma uma estrofe e a rima pode surgir no interior dessa estrofe. A organização do poema em versos pode ser considerada o traço distintivo mais claro entre o poema e a prosa (que é escrita em linhas contínuas, ininterruptas).
Poema é lágrima. É canto. É melancolia. É coração quente. É alegria. Poema é coisa bonita. Bem feita. Tudo nos conformes. Mas também é poema o horrível. O mal feito. O nada conforme. Porque poema é a vida. Que a todos poetisa. Mal, bem, não interessa! Porque a vida sabe que cada um de nós é um poema.
Exemplo:
O LEÃO E O RATO
Saiu da toca um ratinho
Que teve triste surpresa:
Viu-se à frente de um leão,
Imaginou-se sua presa.
O felino, no entanto,
Quem podia imaginar,
Não tinha lá muita fome,
Não quis o ratinho matar.
Esse gesto, quem diria,
Teve um troco inesperado
Quando o leão se viu
Em uma rede, amarado.
O rato que ali passava
Reconheceu o leão,
Que, sem forças, procurava
Por alguma solução.
Correu o pequeno ratinho
Com firmeza e decisão,
Roeu a maldita rede
E libertou o leão.
